Poema Continente Dança

Poema Continente Dança
Produzido por: Natácia Araújo

Da seiva bruta continente dança regressam mangas peregrinas do terreiro água gigante poça africana estanca sem prévio aviso áfrica forte sustenta verso rio, tufão sua fronteira é cicatriz modelando no mundo legado mãe da carcaça humana invisível máquina de tentativas raízes cospem fogo pernas de um futuro chupam famintos beiços áfrica amamenta crias da esperança imaginário mítico colorindo rostos cobertos de histórias áfrica-promessa no punho do ontem morava chibata agora, o punho é água tempo novo que é balsa, [ resiste ] legitimada por amuleto de cura áfrica abriga coragem senhora da fé em projeção

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